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Entrevista - Parte II |
Aqui ficam os todos os temas abordados por Rudi Silvério na última Quarta-feira.
Jogador mais difícil de substituir: "Para nós, é sempre o pensador do jogo quando uma equipa o tem. É o Ari, o pensador. Há jogadores que têm essa aptidão. Quando tu falas para eles, eles sabem o que está a dizer e sabem passar para os outros. O Ari sabe passar para os outros as ideias dos movimentos ofensivos e defensivos. Tem um caráter muito forte. É muito forte quando a equipa não tem bola. O grande problema de um treinador é pôr o Ronaldo a defender, o Messi a defender, ou o Simion Anastasie ou o Comizzo a defender."
Jogadores de Noobar e Serpalia: "O Serpalia tem excelentes jogadores, dois deles jogam em qualquer equipa do Mundo. É o Giancarlo e o outro é o Adamczuck. No Noobar, há também alguns jogadores de nível elevado, principalmente o Francesco Totti face às qualidades físicas que ele tem.
Componente preferida do futebol: "Há o trabalho colectivo, individual e sectorial mas pôr isso na prática não vem nos livros. É um trabalho apaixonante. Não diferencio nada porque tudo está ligado. Trabalhar um posicionamento tático dá-me um certo gozo e ver isso aplicado nos jogos. Para dominar o jogo, há que dominar o espaço."
Metodologia de treino: "Não há uma escola Rudi Silvério. Um treinador tem de ter uma ideia de jogo. O treinador não mete 11 jogadores a jogar e cada um faz o que quer. Isso não faz uma equipa. Há uma ideia técnica e tática daquilo que eu quero mas depois disso, há uma metodologia de treino. Ao longo dos anos criei uma bateria de treinos e as tecnologias ajudam a isso. Achamos que estamos no caminho certo porque os resultados têm indicado isso. A prática é o critério da verdade. Se tu só repetires, também não evoluis. O treinador tem de evoluir todos os dias e os jogadores praticam arte. O futebol é o desporto mais difícil no Mundo. O treinador tem de saber acompanhar esta arte e ser um criador. Todas as nuances, seja da ciência ou das tecnologias, têm de ajudar o treinador, tal como uma boa equipa técnica".
Propostas: "Nestes cinco anos, antes de chegar aos Amarelos, não era conhecido internacionalmente. Ser campeão fez com que fosse conhecido. Sei o quanto isso é vantajoso para mim. Não poderia entrar numa equipa que não fosse candidata ao título. Tive propostas que me davam num ano, aquilo que ganharia em 10 nos Amarelos. O presidente sempre me manteve informado relativamente a todas as situações. A gratidão é muito bonita no ser humano mas isso não me vai fazer refém, toda a vida aqui .
Contrato com os Amarelos: "Ficou em aberto renovar por mais tempo.O presidente, para além de ser presidente de uma grande instituição, tem uma relação muito particular comigo. Temos uma linguagem semelhante. Quando ele quiser colocar essa situação, será resolvida".
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