Feito histórico, mais um, do Bombers ao atingir os quartos de final da Master League Cup, depois de um jogo impróprio para cardíacos.
O adversário era difícil, o AFC Wrexham tinha eliminado o todo poderoso Black Lotus na eliminatória anterior, embora com muita sorte à mistura, por isso as probabilidades de passagem eram remotas. Mas como Mr Wolve já havia referido o Bombers não iria entregar as armas antes do tempo.
O jogo em si não foi bonito de se ver, muito mastigado a meio campo com ambas as equipas mais preocupadas em não sofrer golos do que em marcá-los. Mas foi emotivo. Não uma emoção de oportunidades perdidas, bolas no poste e remates falhados, mas uma emoção de nervos. Nervos esses que ficaram ainda mais à flor da pele quando o Bombers beneficiou de um penalti aos 92 minutos. Todos pensaram que o jogo ficaria resolvido aí.
Porém, Hugo Alves acusando a elevada pressão de decidir o jogo e enviar o Bombers para os quartos de final da Taça, falhou o penalti. Ele que nunca tinha falhado falhou pela primeira vez na sua carreira ao serviço do Bombers, permitindo a defesa do guarda redes contrário, e logo num momento crucial.
A equipa uniu-se e no prolongamento viria a impedir a crucificação de Hugo Alves, marcando o golo que selava a vitória e a passagem à fase seguinte.
Mr Wolve mostrou-se invulgarmente eufórico, abraçando os jogadores no final e dando saltos de alegria juntamente com todo o grupo alvinegro.
O Bombers tacticamente não esteve bem, Mr Wolve falhou em alguns pormenores importantes que podem ser decisivos em jogos de alto nível e de poucas oportunidades como este, mas os jogadores superaram-se e conseguiram fazer um jogo fantástico, mascarando um pouco a falta de acerto do técnico alvinegro.
Os adeptos ficaram eufóricos no final do jogo e foram muitas as bandeiras que se viram a esvoaçar através das janelas dos carros, acompanhadas das buzinas que traduziam a felicidade dos apoiantes do Bombers. Vai ser com certeza uma longa noite de festejos.
As emoções viram-se agora para o campeonato.