Realizou-se esta quarta-feira a 3ª jornada da fase de grupos da XXIX edição da Xpert Champions League. Apenas o Samba Juniors jogava em casa (contra o Biqueira de Aço F.C., no confronto 100% luso da jornada) enquanto Porto Knights, Sporting Lisbon. e o já falado Biqueira de Aço F.C. tinham deslocações complicadas pela frente.


Grupo A
 

Samba Juniors  Biqueira de Aço F.C.

O Samba Juniors, treinado pelo Emanuel.Correia, recebeu em casa o Biqueira de Aço F.C., orientado pelo Pedropalhao.
Só a vitória interessava a ambas as equipas: o Samba Juniors vinha de um motivador empate na deslocação ao campo do Porto Knights e de uma derrota caseira com o Imperial Cobán, enquanto que o Biqueira de Aço F.C. tinha perdido com esses mesmos adversários nas duas jornadas iniciais.
Ambas as equipas entraram em campo dispostas num 3-5-2.

O Biqueira de Aço F.C. entrou em jogo a todo o gás, criando nada mais nada menos do que 4 oportunidades de golos nos primeiros 13 minutos (!). Duas delas, aos 3 e 13 minutos, foram na sequência de livres directo apontados por Carl-Emil Cedervall, aos quais o guarda-redes Pascall Beretta se opôs com segurança, e as restantes, aos 6 e 9 minutos, cabeceamentos de Matts Willysson e Gustav Hammarskjöld, respectivamente, que passaram por cima da barra. Os primeiros minutos foram pois dominados territorialmente pela equipa forasteira, que no entanto a partir daí perdeu capacidade de luta a meio-campo. O jogo passou então a ser controlado pelo Samba Juniors, que teve a sua primeira chance aos 23 minutos, num pontapé mal direccionado de Val Holland que, para alívio dos adeptos do Biqueira de Aço, passou por cima da barra da sua baliza. Os últimos 20 minutos da etapa inaugural foram largamente dominados pelo Samba Juniors,  o que resultou aos 40 minutos no primeiro golo da partida, num remate na grande área de Errol Charnel, a passe de Rico Solez. A equipa da casa estava assim na frente do marcador, vantagem que conseguiu manter até ao intervalo. Após os primeiros 45 minutos a estatística estava dividida, com 63-37 em posse de bola para a equipa visitada mas com 2-4 em oportunidades a favor dos forasteiros. A melhor finalização do Samba Juniors fazia a diferença.

Tal como tinha sucedido no primeiro tempo, O Biqueira de Aço iniciou a segunda parte com “sinal mais”, criando a primeira oportunidade após o intervalo aos 50 minutos, num remate de Carl-Emil Cedervall que embateu no posta da baliza adversária. O Samba Juniors rapidamente readquiriu o controlo do desafio, mas eram os visitantes que continuavam a criar mais perigo, desta feita num novo livre marcado por Carl-Emil Cedervall ao qual Pascal Beretta se opôs com sucesso. Aos 65 minutos a equipa treinada por Pedropalhao volta a ter ascendente no meio-campo, mas aos 68 minutos viu-lhe o azar bateu-lhe à porta, com o avançado Joaquim Aguilera (nível 16) a sair lesionado para dar lugar a Maor Regan (nível 12). Curiosamente, foi durante este período que o Samba Juniors foi mais perigoso, com duas oportunidades criadas no espaço de 4 minutos, aos 71 e 75, por Errol Charnel e Cristiano da Cunha, respectivamente. A partir daqui a equipa da casa voltou a ganhar o controlo do desafio mas o Biqueira de Aço mostrou continuar a ser a equipa mais perigosa, conseguindo mesmo chegar ao golo do empate aos 84 minutos. O golo foi apontado por Maor Reagan, num cabeceamento a cruzamento de Marc Wiechert. No entanto, o má sorte ainda não tinha abandonado a equipa visitante e apenas dois minutos depois, aos 86, um lance infeliz de Marc Wiechert, que tinha assistido Maor Reagan para o golo, introduz a bola na própria baliza, devolvendo a vantagem no marcador ao Samba Juniors. Este foi o canto do cisne para o Biqueira de Aço F.C., já que a equipa da casa conseguiu controlar tranquilamente o desafio até final, tendo disposto ainda de um lance de bola parada aos 92 minutos que Errol Charnley, ao contrário do que sucedeu no jogo anterior, não conseguiu concretizar. Chegou-se assim ao final do encontro com o resultado de 2-1. A estatística, à semelhança do que acontecia ao intervalo, permanecia dividida, com 60-40 em posse de bola e 6-7 em oportunidades de golo. A pouca eficácia do Biqueira de Aço, em especial nos lances de bola parada, juntamente com a boa exibição de Pascal Beretta, acabaram por ter uma grande influência no resultado do jogo, permitindo a primeira vitória do Samba Juniors nesta fase de grupos, numa partida em que teve a sorte pelo seu lado.
 

Imperial Cobán  Porto Knights

O Imperial Cobán, treinado pelo alemão Cgabi, recebeu o Porto Knights, treinado pelo Nunosa.
Este jogo opunha os dois primeiros classificados do grupo. Contando por vitórias os jogos disputados, um triunfo nesta partida deixaria o Imperial Cobán com o apuramento praticamente garantido, enquanto que o Porto Kinghts procurava manter-se na luta pelo primeiro lugar do grupo e, ao mesmo tempo, impedir que uma das vagas de apuramento ficasse desde já destinada à única equipa não portuguesa do grupo. Uma das curiosidades desta partida residia no regresso do guarda-redes titular da equipa lusa, Art Rowe, que regressava após lesão e na ausência do úinco guarda-redes do plantel adversário, Torkel Beronius, que se tinha lesionado no encontro anterior a contar para a Super League.
Ambas as equipas decidiram alinhar num 4-5-1.

O Porto Knights dominou grande parte do primeiro tempo, conquistando um ascendente territorial assinalável sobre o adversário. A primeira oportunidades surgiu aos 19 minutos, por intermédio de um remate bem colocado de Teodósio Litos, ao que se seguiu um forte cabeceamento de Arnold Wooszley, aos 26. Apenas nos 10 minutos finais do primeiro tempo o Imperial Cobán conseguiu dar um ar da sua graça, não conseguindo no entanto importunar o último reduto da equipa lusa. Chegou-se assim ao intervalo com um resultado de 0-0, 42-58 em posse de bola e 0-2 em oportunidades de golo.

Vira o disco e toca o mesmo! Na segunda parte o Porto Knights continuou a ser a equipa a ter mais posse de bola e a única capaz de causar perigo junto da baliza adversária. Apenas a espaços o Imperial Cobán conseguia contrariar o maior poderio do meio-campo nacional. No entanto, na primeira metade da segunda parte apenas por uma vez conseguiu por em sentido a defesa alemã, num cabeceamento de Mitch Moon aos 63 minutos. A partir dos 70 minutos o domínio do Porto Knights acentuou-se, permitindo a criação de nova oportunidade aos 77 minutos, num remate de trivela de Kåre Ekströmer mas a bola continua a teimar em não entrar. Aos 89 minutos surgiu a última oportunidade da partida, num livre directo apontado por Benício Duarte, que no entanto não atingiu o alvo. Chegou-se assim ao final da partida com o resultado de 0-0. Um empate que soube a muito pouco para a equipa forasteira, que dominou completamente a estatística, com 41-59 em posse de bola e 0-5 em oportunidades. Num jogo em que o Imperial Cobán teve que alinhar com um guarda-redes improvisado, a sorte não quis nada com os portugueses.

Na classificação o Imperial Cobán lidera com 7 pontos, seguido do Porto Knights com 5, do Samba Juniors com 4 e do Biqueira de Aço F.C. com 0 pontos.
Na próxima jornada o Biqueira de Aço recebe o Samba Juniors, no duelo 100% português da jornada, enquanto que o Porto Knights recebe o Imperial Cobán


Grupo H
 

Kick It In  Sporting Lisbon.

O Kick It In, treinado pelo sueco 7H, recebeu o Sporting Lisbon., treinado pelo PMNTG. Ambas as equipas vinha de derrotas na jornada anterior, com a equipa sueca a perder por 3-1 na deslocação ao terreno do Club Buenos Aires, e o Sporting Lisbon. A ser derrota em casa pelo Huge Pythons. No entanto, os objectivos destas equipas são bem diferentes, uma vez que, enquanto que o facto de ser uma equipa em construção não permite à equipa lusa intrometer-se na luta pelo apuramento, prevê-se que o Kick It In esteja nessa discussão até final.
O Kick It In entrou disposto num 4-4-2, enquanto que o Sporting Lisbon. preferiu um 5-4-1.

Dadas as limitações da equipa visitante, foi sem surpresas que a equipa da dominou a partida desde o início, denotando um acentuado ascendente territorial durante praticamente toda a primeira parte. Marcou inclusivamente na primeira oportunidade de golo que dispôs, aos 15 minutos, num remate de longe de Henry Riskær, a passe de Salvadore Saez. Aos 18 minutos houve uma contrariedade para a equipa da casa, com Julian Glendalough (nivel 17) a sair lesionado, entrando para o seu lugar Laurence Fleming (nível 4). Apesar disso, ao Kick It In continuou a dominar o encontro seu belo prazer, acabando no entanto por sofrer o empate contra a corrente do jogo, num lance ocorrido aos 27 minutos, em que um remate na grande área de Sebastian Samuelson, a passe de Alphonse Prot, só parou no fundo da baliza à guarda de Wilmer Cedervall. O Kick It In ficou algo afectado com o golo do adversário, permitindo um breve período de domínio do adversário, mas logo voltou à “mó de cima”, criando duas oportunidades até ao final do primeiro tempo, aos 33 e 39 minutos, mas sem conseguir desfazer o empate, que se mantinha ao intervalo (1-1). A vantagem na estatística era inteiramente para a equipa da casa (63-37 em posse de bola e 3-1 em oportunidades de golo).

Na segunda parte o Kick It In continuava a dominar completamente a partida e rapidamente se voltou a colocar na posição de vencedor, quando aos 53 minutos um cabeceamento de Tudor Tomiuc a canto marcado por Tedi Brânzã fez o 2-1 no marcador. O golo da vantagem deu ainda mais moral à equipa sueca, que continuou a coleccionar oportunidades de golo e a deter mais posse de bola. Aos 77 minutos chegou aquele que se pensava ser o golo da tranquilidade, no seguimento de uma desmarcação de Henry Riskær a passe de Tedi Brânzã. No entanto, o Sporting Lisbon. não deu o jogo por perdido, marcando novamente contra a corrente de jogo. Desta feita foi num lance de bola parada, através do livre directo à baliza apontado por Kurt Peters. A vantagem voltava a ser novamente de apenas um golo, mas o Kick It In tratou de sossegar rapidamente os adeptos, com Henry Riskær a completar o seu hat-trick aos 83 minutos, num remate na grande área a passe de Tudor Tomiuc. O jogo estava assim definitivamente decidido, registando até ao final apenas um livre directo apontado por Malte Nihlgård aos 94 minutos, que passou perto do alvo. O jogo chegava assim ao final com um resultado final de 4-2, vitória inteiramente merecida para o Kick It In, com 65-35 em posse de bola e 9-2 em oportunidades de golo. O Sporting Lisbon. teve o mérito de conseguir manter o jogo vivo até muito perto do final, muito graças à sua eficácia a 100%.

No outro jogo do grupo o Huge Pythons foi goloeado em casa peloa Club Buenos Aires por 0-4.
Na classificação o Club Buenos Aires lidera com 9 pontos, seguido do Kick It In com 6, do Huge Pythons com 3 e do Sporting Lisbon. Com 0 pontos.
Na próxima jornada o Sporting Lisbon recebe o Kick It In, enquanto que o Club Buenos Aires serve de anfitrião ao Huge Pythons.


Esta jornada saldou-se por uma vitória, um empate e duas derrotas para as equipas portuguesas. Apenas do que os números à partida podem fazer crer, acabou por ser uma jornada positiva para as cores nacionais, já que uma das derrotas já era esperada face aos valores das equipas em confronto (Sporting Lisbon.) e a outra foi sofrida contra outra equipa portuguesa (Samba Juniors), não havendo sem possibilidades de vencerem as duas. O empate do Porto Kinghts sabe a pouco face ao que ocorreu em campo mas pode ser muito importante nas contas finais do apuramento e o Samba Juniors manteve-se na luta. A próxima jornada no grupo A poderá desde já deixar quase traçado o destino de algumas equipas ou, pelo contrário, deixar tudo ainda mais confuso. Os jogos vão terão lugar na próxima quarta-feira, às 21h (hora xpert). Boa sorte para todos!