Esta foi uma semana horrível! Má mesmo... Já era para ter escrito um comunicado, mas perdia a vontade sempre que me sentava à frente do computador. Mas hoje tem que ser, e não é pelos 200 mil... É porque sim!
Desportivamente, perdemos para o campeonato na 2ª feira, e fomos eliminados da Taça na 6ª.
Ora na 2ª feira, jogamos na casa dos romenos Armata Ultra e perdemos por 1-0, este que foi um jogo equilibrado. O nosso plantel apresentava duas baixas de peso no meio-campo pelo que tive que improvisar. Mas a coisa parecia bem alinhada, e eu a marcar o 4-3-3 do adversário. À última da hora, e sabendo que o adversário tinha feito os seus últimos 14 jogos em 4-4-2, decidi marcar o típico 4-4-2. E não é que os romenos jogaram mesmo em 4-3-3!
Para a Taça continuávamos com as mesmas duas baixas no meio-campo, e desta feita jogávamos contra o Löta IK. Quando preparei a equipa, decidi não voltar mais até ao jogo, e assim foi. Acertei em tudo menos no organizador, mas perdi o jogo na mesma, por 1-0...
Esta semana estava destinada a ser negra, e assim foi. Queria dedicar uma vitória ao Ribas, mas não fui capaz. A vitória nem traria satisfação desportiva, mas sim, embora de uma forma virtual, pessoal.
Embora o Ribas não tenha sido um grande Homem, foi um grande Senhor, pois era um Homem com coragem para fazer frente àqueles que foram/são supostamente os grandes Senhores de Portugal. Para muitos desses senhores, até foi um alívio o desaparecimento do Ribas. Mas as letras cá ficaram, e como é normal nestas situações, nomeadamente em neste triste país, apenas se dá valor às pessoas depois delas morrerem...
O Ribas não teve a homenagem merecida, de um país que se sustenta nas suas palavras de ordem contra as políticas aplicadas pelos governantes desde há mais de 20 anos... A maioria do povo nem sabe quem é o Ribas, apesar de continuarem a usar as suas palavras...
Mas eu não quero aqui fazer um testamento. Quero apenas finalizar dizendo que o Ribas morreu, mas a sua obra ficou por cá, para podermos continuar a usufruir dela, e, para os mais fracos, que têm medo de dar a cara, mas que se querem manifestar, a puderam utilizar.
The Ramones
Hey Ho, Let's Go!
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